Formação acadêmica:

Graduada em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (1978). Mestre em Saúde Comunitária pela Universidade Federal da Bahia (1982) e Doutora em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (1996).Professora do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e do curso de Mestrado do Programa de Estudos Interdisciplinares sobre Universidade, no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal da Bahia e Docente do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, na área de Política, Planejamento e Gestão de sistemas de saúde. Pesquisadora do Observatório de Análise Política em saúde (ISC-UFBA/CNPQ). Membro do Conselho Editorial das revistas Interface (UNI/UNESP), Saúde em Debate (CEBES), Saúde e Sociedade, parecerista das revistas Ciência & Saúde Coletiva (ABRASCO), dos Cadernos de Saúde Pública (FIOCRUZ) e membro do Conselho Editorial da Revista

 

Baiana de Saúde Pública.Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuandoprincipalmente nas áreas de Política, Planejamento e Gestão de sistemas de saúde, Organização de serviços de saúde e Formação de pessoal em saúde.

Resumo:

A professora Dra Carmem Fontes Teixeira foi uma das pioneiras e participante ativa do processo de criação e implementação do SUS no país. Por volta de 1970, a mesma enquanto ainda estudava na modalidade de residência médica foi influenciada por um de seus professores a aprofundar seu interesse na Saúde Coletiva devido as formas de organização dos serviços de saúde da época.  Já como Mestre da área, os conceitos e propostas de mudança do modelo assistencial a saúde começaram aganhar força  através das práticas de prevenção e promoção da saúde  realizadas pelos profissionais da área. Afim de realizar uma democratização da saúde no país, foi fundado o primeiro  CEBES (Centro de Estudos Brasileiro de Saúde) em Salvador (Bahia), com a participação da professora  na diretoria. O Cebes foi considerado um movimento social organizado e que contribuiu para a Reforma Sanitária principalmente pelas publicações na revista Saúde em Debate (criada pela própria fundação), que enfatizavam a unificação dos serviços, participação dos usuários, ampliação do acesso e qualidade da atenção.  A mesma defende que a saúde é um direito universal de cidadania e um dever do Estado, sendo protagonista na criação e na defesa doSUS, nosso Sistema Único de Saúde. Atualmente a professora vem se dedicando à prosa poética, tendo publicado "Violenta e Doce" (EDUFBA, 2004), "Sal, Pimenta e mel" (Étera, 2006), "Mulheres, comuns e extraordinárias" (Étera, 2010), "Andorinhas; pequena memória da Reforma Sanitária Brasileira". (Etera, 2011) e "Reinventando o Brasil: pequena memória da construção do SUS" (Étera, 2014).